Foi lançado
no dia 21 de dezembro de 2015, pelo ministro do Esporte, George Hilton, o
Programa Luta pela Cidadania. O objetivo desse programa é democratizar a
prática esportiva no país através das modalidades de luta e artes marciais, com
base nos princípios do esporte educacional, “especialmente os de diversidade,
cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.”
“O programa
será desenvolvido por meio de parcerias com entidades públicas. A duração será
de 24 meses, com núcleos compostos por no máximo quatro modalidades de luta e
artes marciais. As atividades vão ocorrer em espaços físicos públicos e
privados, podendo atender em cada núcleo a cerca de 600 pessoas.”
O Ministério
do Esporte vai responsabilizar-se pela aquisição do material esportivo, pela
ampliação dos centros de treinamentos, alcançando assim crianças a idosos e
pelo pagamento dos recursos humanos, além de realizar o acompanhamento e a
capacitação dos professores vinculados aos convênios. O ministério tem
parcerias com as escolas e as Forças Armadas.
Mais o que é
o Programa Luta pela Cidadania?
“O Programa
Luta pela Cidadania (PLC), desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte,
Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério Esporte (ME) é destinado a
democratizar o acesso às lutas e artes marciais, seguindo os princípios do
Esporte Educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão,
participação, coeducação e corresponsabilidade, evitando-se assim a
hipercompetitividade e seletividade.” (Diretrizes 2016, do Programa Luta pela
Cidadania,)
Segundo
Natália Falavigna, medalhista de bronze dos Jogos de Pequim 2008, representando
o taekwondo Brasileiro, considera este programa mais como de Inclusão Social,
ao qual a arte marcial traz uma questão filosófica diferenciada, criando assim
valores éticos para a sociedade.
Já Antônio
Rodrigo Nogueira, o Minotauro, “[...] A luta corre lado a lado com a educação,
porque o esporte forma o cidadão, trazendo valores morais como comprometimento,
disciplina e hierarquia, conceitos que podem somar na formação das crianças.
Vejo a arte marcial como um grande meio de motivação para jovens que não têm
oportunidade. O projeto mostrará um caminho e trará confiança a eles. Muitos
podem não se tornar atletas profissionais, mas serão cidadãos melhores. É de
grande importância para os jovens brasileiros.”
O evento teve
a presença de diversos representantes das artes marciais e lutas, inclusive de
ex-atletas e atuais como Rodrigo Minotauro (MMA), Douglas Brose e Wellington
Barbosa (karatê), Davi Albino (luta olímpica) e Willian Souza, índio lutador
pataxó, além de várias feras do passado, como Natália Falavigna (taekwondo),
Servílio de Oliveira (boxe) e um time completo de ex-atletas da Seleção
Brasileira de Karatê, como José Carlos de Oliveira, Caio Márcio, Célio Rene e
Altamiro Cruz, o Didi.
Contou também
com a presença de inúmeras autoridades políticas e esportivas, entre as quais
George Hilton, ministro de Esporte; Marcos Jorge, secretário executivo do
Ministério do Esporte; Carlos Geraldo, secretário nacional de Esporte, Lazer e
Inclusão Social; Júlio César, deputado distrital presidente da Frente
Parlamentar de Esportes; Alcidio Michael Ferreira de Mello, o Cidão, secretário
de Esportes de Santos (SP); Patrese Malheiros, diretor de Esportes de Promissão
(SP); Luiz Carlos Cardoso, presidente da Confederação Brasileira de Karatê;
José Carlos de Oliveira, presidente da Federação Paulista de Karatê; Luiz
Gonzaga Filho, presidente da Federação Metropolitana de Judô; Ademar Lamoglia,
presidente da Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal; Antônio
Flávio Testa, presidente da Confederação Brasileira de Kick Boxing; Paulo
Roberto Borges, presidente da Federação de Artes Marciais do DF; Servílio de
Oliveira, presidente da Liga Paulista de Boxe; Paulo José da Silva, presidente
da Liga Nacional de Kung Fu; Robson Aguiar, secretário executivo da
Confederação Brasileira de Desporto Escolar; Walter Matos, presidente da Federação
Brasileira de Jiu-Jitsu; e Antônio Carlos Schiavom, presidente da ACAK.
Fontes:
Revista Budo, Ministério do Esporte
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