quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Conheça o Programa Luta pela Cidadania


Foi lançado no dia 21 de dezembro de 2015, pelo ministro do Esporte, George Hilton, o Programa Luta pela Cidadania. O objetivo desse programa é democratizar a prática esportiva no país através das modalidades de luta e artes marciais, com base nos princípios do esporte educacional, “especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.”
“O programa será desenvolvido por meio de parcerias com entidades públicas. A duração será de 24 meses, com núcleos compostos por no máximo quatro modalidades de luta e artes marciais. As atividades vão ocorrer em espaços físicos públicos e privados, podendo atender em cada núcleo a cerca de 600 pessoas.”
O Ministério do Esporte vai responsabilizar-se pela aquisição do material esportivo, pela ampliação dos centros de treinamentos, alcançando assim crianças a idosos e pelo pagamento dos recursos humanos, além de realizar o acompanhamento e a capacitação dos professores vinculados aos convênios. O ministério tem parcerias com as escolas e as Forças Armadas.


Mais o que é o Programa Luta pela Cidadania?
“O Programa Luta pela Cidadania (PLC), desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério Esporte (ME) é destinado a democratizar o acesso às lutas e artes marciais, seguindo os princípios do Esporte Educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade, evitando-se assim a hipercompetitividade e seletividade.” (Diretrizes 2016, do Programa Luta pela Cidadania,)

Segundo Natália Falavigna, medalhista de bronze dos Jogos de Pequim 2008, representando o taekwondo Brasileiro, considera este programa mais como de Inclusão Social, ao qual a arte marcial traz uma questão filosófica diferenciada, criando assim valores éticos para a sociedade.
Já Antônio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, “[...] A luta corre lado a lado com a educação, porque o esporte forma o cidadão, trazendo valores morais como comprometimento, disciplina e hierarquia, conceitos que podem somar na formação das crianças. Vejo a arte marcial como um grande meio de motivação para jovens que não têm oportunidade. O projeto mostrará um caminho e trará confiança a eles. Muitos podem não se tornar atletas profissionais, mas serão cidadãos melhores. É de grande importância para os jovens brasileiros.”

O evento teve a presença de diversos representantes das artes marciais e lutas, inclusive de ex-atletas e atuais como Rodrigo Minotauro (MMA), Douglas Brose e Wellington Barbosa (karatê), Davi Albino (luta olímpica) e Willian Souza, índio lutador pataxó, além de várias feras do passado, como Natália Falavigna (taekwondo), Servílio de Oliveira (boxe) e um time completo de ex-atletas da Seleção Brasileira de Karatê, como José Carlos de Oliveira, Caio Márcio, Célio Rene e Altamiro Cruz, o Didi.

Contou também com a presença de inúmeras autoridades políticas e esportivas, entre as quais George Hilton, ministro de Esporte; Marcos Jorge, secretário executivo do Ministério do Esporte; Carlos Geraldo, secretário nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social; Júlio César, deputado distrital presidente da Frente Parlamentar de Esportes; Alcidio Michael Ferreira de Mello, o Cidão, secretário de Esportes de Santos (SP); Patrese Malheiros, diretor de Esportes de Promissão (SP); Luiz Carlos Cardoso, presidente da Confederação Brasileira de Karatê; José Carlos de Oliveira, presidente da Federação Paulista de Karatê; Luiz Gonzaga Filho, presidente da Federação Metropolitana de Judô; Ademar Lamoglia, presidente da Federação de Taekwondo Olímpico do Distrito Federal; Antônio Flávio Testa, presidente da Confederação Brasileira de Kick Boxing; Paulo Roberto Borges, presidente da Federação de Artes Marciais do DF; Servílio de Oliveira, presidente da Liga Paulista de Boxe; Paulo José da Silva, presidente da Liga Nacional de Kung Fu; Robson Aguiar, secretário executivo da Confederação Brasileira de Desporto Escolar; Walter Matos, presidente da Federação Brasileira de Jiu-Jitsu; e Antônio Carlos Schiavom, presidente da ACAK.


Fontes: Revista Budo, Ministério do Esporte