“Mostramos definitivamente ao mundo que o Karatê é um
esporte único e demonstramos os méritos que adquirimos para nos somarmos ao
programa olímpico como esporte permanente. Todos os fãs de esportes ao
redor do mundo puderam desfrutar dos valores agregados que o Karatê traz para o
movimento olímpico”, disse o presidente da WKF, Antonio Espinós.
A coletiva de encerramento foi uma oportunidade para
refletir sobre o momento histórico da estreia olímpica do esporte.
“Quero agradecer a todos aqueles que contribuíram para
chegar a este momento, desde os mestres que popularizaram a disciplina aos luminares
que criaram esta organização e àqueles que trabalharam tanto para a inclusão
olímpica do Karatê”, disse o secretário-geral da WKF, Toshihisa Nagura.
Nada menos que 82 competidores de 36 países, incluindo dois
membros da Equipe de Refugiados do COI, participaram do evento olímpico de
caratê. Dos 36 países representados, 20 nações voltaram para casa com as
medalhas, com cada uma das medalhas de ouro indo para um Comitê Olímpico
Nacional diferente, uma prova da popularidade e universalidade do esporte.
“Trabalhamos muito nos últimos quatro anos para tornar o
evento um sucesso. Tudo o que fizemos foi pensado para os
atletas. Foi muito gratificante ver suas grandes atuações ao longo de três
dias. Obrigado a todos aqueles que nos apoiaram e nos ajudaram a fazer um
evento fantástico”, disse o gerente do Tokyo 2020 Karate Sport Toshie Murata.
A hora de o Karatê ser um esporte olímpico permanente é
agora, avalia o presidente da WKF, Antonio Espinós. O chefe do órgão internacional
de gestão do Karatê expressou sua satisfação com o resultado do evento e
convocou o Comitê Olímpico Internacional para reconsiderar a continuidade do
Karatê no programa olímpico.
“Agora é hora de apelar à solidariedade do COI; é hora
do COI mostrar um símbolo de reconhecimento ao Japão e a um esporte com tão
fortes raízes japonesas; um esporte que deixou um legado mundial da
cultura e tradições japonesas como resultado do sucesso do evento nos últimos
três dias”, disse o presidente da WKF, Antonio Espinós. “Da mesma forma que o
Karatê precisa das Olimpíadas, os Jogos Olímpicos precisam do Karatê.”
Questionado sobre os motivos da permanência do Karatê nas
Olimpíadas, Espinós destacou o valor agregado que o Karatê traz para o
movimento olímpico. “Estamos na melhor situação para continuar nos Jogos
Olímpicos. Vamos melhorar como esporte melhor e mais rápido dentro do
movimento olímpico do que fora dele. Após nosso sucesso em Tóquio, o COI
deve mostrar solidariedade em considerar o Karatê como um esporte olímpico
permanente”, acrescentou Espinós.
Fonte: WKF
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